como não me apeteceu ir à aula de código fui antes para a cozinha e fiz umas bolachinhas pela primeira vez, não me saí muito mal diga-se de passagem e fiz ainda fiz uma bolacha GIGANTE para te dar amanha quando chegares
parece que no meio de todos os conselhos que os meus queridos amigos me dão em relação à carta de condução, alguém se esqueceu de me dizer que o tempo entre decidires marcar o exame de código e a data em que o vais fazer vai à volta de UM MÊS! E então aqui estou eu, de aulas todas dadas, a passar nos exames, farta das aulas e com um mês de espera até me ver livre disto
Quando me dá insónias porque não consigo parar de pensar nisso e começo a criar todos os cenários possíveis e imaginários na minha cabeça é que está tudo estragado, é a derradeira prova de que uma atitude tem de ser tomada
E parece que coimbra decidiu mais uma vez fazer um bom cartaz para a queima, se houver por aí alguém que esteja numa de generosidade e me quiser oferecer um bilhete estejam a vontade, não se façam de rogados comigo!
Ontem, tinha sido dia de bolo surpresa na lica à meia noite seguido de uma rodada de minis. Foi a primeira vez desde que nos conhecemos todos que não vamos comemorar juntos. 22 anos e ainda tantos itens para riscar da lista.
Já não é a primeira vez que reparo que algumas pessoas me dão um certo “olhar” quando se apercebem que eu tenho 21 anos e a universidade acabada. É assim uma espécie de “aaah, és marrona, tadinha, não deves ter aproveitado nada da vidinha”! Eu sou parcialmente contra Bolonha e também acho que acabar uma licenciatura aos 21 anos nos dias de hoje é bastante precoce, mas se o sistema está a funcionar desta forma porque tenho de gramar com o “olhar”?! Ora vocês, se vissem a minha vidinha de malandrice e “moinice” até redigiam uma carta ao reitor a perguntar como é possível me terem passado o certificado.
Ontem, eu e a Van, dedicámo-nos à pastelaria, eis o resultado:
Não acredito muito neste dia, se hoje existisse plena igualdade entre ambos os géneros não existiria um dia em especial para as mulheres. Não preciso de um dia especial para dizer às mulheres bonitas da minha vida o quanto elas são para mim. Mas elas parecem dar importância e nunca é demais dizer o quanto vos amo! Obrigado meus amores
p.s. um obrigado especial aquela que me aceitou como sua esposa, porque a familia de universidade é para sempre
Obrigado M.N. pelas boas musicas que colocaste na minha vida
Não há maneira bonita de dizer isto: sinto-me aborrecida e é por isso que estou a dar outra oportunidade ao blog.
A aventura em Itália já lá vai, já são quase 3 os meses contados desde o regresso e desde aí a vida tem sido um abrir de olhos. Enquanto lá estava sentia por aqueles que tinham acabado o curso comigo e que estavam em casa sem arranjar trabalho e agora sei do que eles falavam. O envio de currículos e a procura na internet não enganam, o emprego está escasso e o que há tem sempre um ou outro requisito que não preenchemos e por isso nem se dignam a responder um seco “Não”.
A saudade deixada pelo grupo de amigos de universidade que estão agora separados por km’s de terra e outros de mar não atenua com o passar das horas, o tempo não tem sido amigo, nem para isso nem para fazer passar as semanas mais depressa a modos de fazer chegar os fins-de-semana e com eles os amigos que ainda estão a estudar fora, ou num caso mais especial, as semanas, pois ambos provamos as terras universitárias alentejanas e com elas os fins-de-semana que têm de ser aí passados.
A minha caríssima Xu é a única que me acompanha nesta terra que nos deixou partir por algum tempo mas já reclamou o nosso retorno. Mas a esperança recai sobre a sua consciência de perceber que o melhor é voltar a deixar voar os seus filhos e de preferência mais uma vez em sintonia para que nunca nos falte um ombro na hora de desespero e um fígado na hora de diversão.
O que me vai mantendo distraída são as aulas de código, e hoje pela primeiríssima vez, a de condução. Não atropelei ninguém apesar das apostas preverem o contrário.