Se me perguntassem se me imaginava a trabalhar com pessoas com deficiência, eu diria que não! Não tenho qualquer tipo de experiência com pessoas deficientes, nem a nível profissional nem pessoal. Se me perguntassem se recusaria um desafio nessa àrea a minha resposta seria igualmente não, porque se o meu objectivo é sempre melhorar da melhor maneira possível a vida daqueles que necessitam de alguma ajuda, como poderia enquanto defensora da igualdade e dos direitos humanos dizer que não?! Vou abraçar este desafio como o senhor deficiente na instituição onde vou estagiar aqui em firenze me abraçou quando se apresentou a mim, como se já nos conhecessemos há muitos anos e estivessemos ali juntos para um bem maior! Vou ter em pensamento tudo o que a Baião me disse sobre os seus cercianos e tudo o que foi dito naquelas mesas bejenses onde nos reuniamos e tinhamos conversas com pés e cabeça, onde cada um mesmo que com opinião diferente retirava algo de produtivo para o seu conhecimento... porque muitas pessoas pequenas, em muitos locais pequenos, a fazer muitas pequenas diferenças, muda o mundo aos poucos!